O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VERDE

Verde te sinto/ Suado, molhado em mim


Terra húmida que acolhe a semente/ Esperança de vida

Verde, tão verde te sinto/ Molhada, suada em ti

Molhada, suada / Verde, tão verde que sou

Pulsa a vida sem corpo/ Tão verde somos

Amor

4 comentários:

Anónimo disse...

Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.

(Federico Garcia Lorca)

E quero que o ver (de) seja de ver e não dever...

Beijo de terra e de sentir verde o corpo da Terra.

ethel disse...

procuro-te noutras paragens
e verde te encontro aqui e lá
tão verde és em cada lugar
beijo de terra e de sentir:)

ethel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Votarei nos Verdes. Está decidido!