quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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4 comentários:
"Recusando mapas"!
Isso vibrou ecos profundos em mim, Madalena. Porque assim creio, e crê o que em mim haja de alguma coisa, assim creio que é este caminhar de cegos videntes, à procura dos pés, em busca sempre do olhar límpido de ser tudo quanto nos seja lugar de ser espanto, milagre e alegria de estar vivo e ser algo sem nome no nome daquilo que seja lugar do amor, que é sempre sem mapa.
Abraço, de muita gratidão, Madalena!
gosto do conceito de entropia - segunda lei das Termodinâmica - que diz mais ou menos que tudo tende para a perda de energia, para a desordem e para o arrefecimento absoluto.
é dramático - mas bonito
parabens pela escolha
Concordo, caro Platero, se bem que gosto de considerar a novidade (novelty)contrapolar da entropia (entropy).
Ou, dito de outro modo: evolução e involução, tal como, por exemplo, Sri Aurobindo, na sua magistral obra "The Life Divine" tão abundantemente expôs, numa síntese sublime dos modos de viver, sentir e pensar oriental e ocidental.
Essa tensão impulso/repulsa numa só coisa parece-me ser, de algum modo, arquitipia transversal à tríade espaço/tempo/consciência que, entre explosão e implosão, é, por nós - co-feitores da perdurância do fluxo de instáveis instantes na espiral esférica do tempo - vivenciada como sistémica do holograma em cuja aparência manifestante se nos configura aquilo a que chamamos "real".
Platero,não vale rir de mim! Tenha dó!
Mas pode, desde já, descomplicar à vontade tudo isto, amigo, como aliás tão bem o faz!
Venha daí uma quadra "desentrópica"!(risos!)
Abraço amigo!
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